segunda-feira, 23 de agosto de 2010

É, voltei!!
Ao menos é o que eu acho.. 
Tudo complicado demais na faculdade, muita coisa pra estudar, mas vou tentar me dar esse prazer de vez em quando, passar por aqui, acalentar o que mais me é querido, cuidar da saudade que carrego do meu amor. Pensar em quando ele volta.. São quilômetros que cabem em cinco horas, mas quisera em vencer essas cinco horas, esse tempo..

Tanta saudade, tanto amor, tanta falta..

Bebê, você tá me fazendo falta como a minha mão direita. Porque você é mais do que um braço direito, é meu cúmplice, meu amigo. Ultimamente o único que escutava os meus devaneios, as minhas loucuras de cada dia.. Às vezes me pergunto se foi por isso que fostes.. Dói demais não te ter aqui comigo, Dói como se tivessem cravado as dores do mundo inteiro no meu peito e, por mais que eu saiba que a semana passa, ela nunca passa, nada passa e tu não chega..

E eu só posso pedir que me chegues, que venha, mesmo que saiba que não é pra ficar, mesmo que eu saiba que serão horas juntos e que quando eu pensar que estou em paz, você vai estar voltando e eu vou sentir tudo isso de novo. A dor que lacera, mas não parte de vez, que me fez de souvernir e que vai me carregar como um pingente, um penduricalho qualquer, puxada pelo coração, morto de saudade, carregando um amor no peito, tão pequenininho..

E a isso eu chamo saudade, mas a dor de chamar assim algo tão maior, arrasta as letras e os meus dedos para algo maior, sem nome, que engasga, que trava e leva a voz, leva os dedos, leva a vontade.. E fica aqui esse tremer involuntário, que nem sabe o que treme, tampouco o que escreve, apenas te espera voltar, pra viver. E depois que o vê partir, volta a esse esperar, vive a esperar, espera mais que vive, sonha mais que sente, saudade mais que tudo, você pulsando no peito, sem parar.

É, voltei, porque se eu não colocar isso pra fora, morro antes que meu amor possa voltar..




Doce viola
Arrasta o meu coração
Me leva para o sertão
Me leva
Canta viola
Onde estiver meu amor
Pois já nem sei quem eu sou
Sem ela

Maria Bethânia - Doce viola

No dia em que me perdi
foi que aprendi a brilhar

Maria Bethânia - Estrela



Ela se foi saudade
Fiquei sem ela

Gilverto Gil - Saudade dela



Se a gente não sabe se ama
Se a gente não sabe se quer
Não vai saciar essa chama
Se não decifrar o que é


Se algo entre nós se insinua
E doce tontura nos traz
O que delicia tortura
E não dá descanso nem paz

É que o amor não se dissolve assim
Sem dor
Se não for
Até o fim


Se a gente não sabe se ama
E não se decide que quer
A dúvida não desinflama
Enquanto a gente não se der


Se algo entre nós se insinua
E não se disfarça sequer
Não dá pra deixar pra outro dia
De outra semana qualquer

Maria Bethânia - Até o fim