domingo, 16 de maio de 2010



Mesmo assim eu não esquecia dele. Em parte porque seria impossível esquecê-lo, em parte também, principalmente, porque não desejava isso. É verdade, eu o amava. Não com esse amor de carne, de querer tocá-lo e possuí-lo e saber coisas de dentro dele. Era um amor diferente, quase assim feito uma segurança de sabê-lo sempre ali.

Caio Fernando Abreu

1 comentários:

Flor disse...

hum....
isso tá querendo dizer alguma coisa que vc não me contou?